sem galos, nem grilos, só canto dos passáros. a luz na cidade faz nascer o dia, mas ainda não falesci. Portões abrem e fecham, há quem chega e quem sai. a insonia, apenas existe, e as muriçocas. e os pensamentos. Morram todos e me deixem doormir. Acenda um luto e apague a luz. Devolvam minha cama e a minha paz. A casa eu dispenso, com tudo dentro dela. Habito qualquer ser que se aproximar demais. Se puder ser espelho, habito. e as caixas de som. o resto ficou na infancia, com as chaves que não uso mais. Se puder ser segredo, guarde porque as chaves sempre fogem, e o sono...