domingo, 31 de julho de 2011

ausência de calor
surra a pele, o corpo, o osso
treme de frio
sente saudade.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os elementos de Deus

A começar pelo universo como centro da nossa conversa. A vida e a nossa existência nela. E a possível propagação disso (seu) mundo à fora. Planetas de siglas, verde, seis cores, em guerra, hare krishna, família. Os et´s são extra terrestres, pois deus não teria criado o universo para que houvesse vida num só planeta. Conversa de meninos e a vontade interior de amigos. Cresce em torno do rio, do frio de suas águas, pois o corpo é sempre quente, arde em desejos de uma busca sem fim. sabe-se lá aonde vai parar essas águas. em que praia quebra a minha onda? enquanto isso do rio me braço. observo corujas, urubus pairando, peixes, e de longe o grito dos macacos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ei!

como uma onda no mar
pais e filhos
atraidos
grafite
retrovisor
não existe tempo ruim
out
tv
acaso
aqui, aqui, mais pra cá.

sem sair do espelho

Divagar se diz andar errante, vagueando, percorrendo o acaso.
acaso se diz,.
por aí me encontro num breve fantasiar, discorro saindo do assunto, delirar,
perambulando ociosamente entregue a devaneios.
é a descoberta do sonho no meio do passeio,
no exercício da distração.
viagem por divertimento. (andando por aí ouvi dizer que o passeio é mesmo o melhor lugar pra se andar)
assim, em sair para divertir-se, desviar, fazer mudar de fim,
fazendo-se encontrar diante da luz e do que esclarece o espírito.
dou vida ao ser.
ao me distrair me encontro em histórias que imaginei e vivi.
recordo e guardo num 'álbum de memórias',
lembranças retidas, dispersas.
vagarosamente.
por mim.
engel

linguagem traquina como forma ofício

liuengel & liu valadares

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

com incidência

primeiro de janeiro - 15 de fevereiro - 11 de março - 2 de abril - 14 de maio - 16 de junho + hoje 4 de julho

Galhos firmes

parei diante do tempo 01:10 até o tempo mudar, um momento observado, percebido, alvo. Acontece assim, sem esperar. Quantas pessoas olharam no relógio essa mesma hora e pensaram no momento de mudar? (!) Sempre vejo as horas repetidas, desde então parei de olhar. em vez disso vejo o céu ficando cada vez mais escuro e cada vez mais estrelado. o céu de PAz. A ilha engolida pelo breu continuando rio. Descemos num cruzeiro do sul, é o que sabemos da direção. SUL. de quem desce do norte, nordeste. ainda somos o centro. Só nadamos, rimos, remando, cantando. A noite caiu no céu e espelhou o rio em preto, petróleo, escuro, envolvente. Pensa te dominar e assusta, sopra sempre contra, até a natureza provar que é resistência. Denomino ilha do equilíbrio, uma árvore no meio do rio. sobra galhos, firmes o suficiente para cada um descansar. Mas ninguém cansa a caimbra, o frio, a posição. Nem o vento cansa o rio, nem a vida a morte. Só os vagalumes iluminam o caminho no meio do mato. o resto, pode desconfiar, correr, voar. Sobrevivo mais uma vez. Nova conquista, e mesmo sem chão me sinto segura.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Percepção do tempo

Na noite, se penso no que fiz, tarda e não durmo
se projeto o futuro, sonho e quanto se vê já nasceu o dia!

Sobre aquilo que não se diz

Acredito nas mensagens da imagem,
nos dizeres das mãos inquietas,
pernas tremulas,
olhar perdido,
até mesmo do movimento lento
que se diz não quer nada.
ou calma.
qualquer coisa pode-se dizer muita coisa.
Uma imagem congelada
ou envelhecida com o tempo.
Sem precisar dizer nada,
acredito nas vozes adentro.