domingo, 13 de novembro de 2011

Dias de lua cheia

1º ato
a lua me tira da cama,
observo, bebo água e deito.
me pego pensando nele,
o djavu tem sido constante.
hábito do pensar
repouso dos pensamentos
a lua me chama,
e eu chamo por ele.
2
primeiro ato
e ele

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Catavento

Amor, vamos numa festa a fantasia amanhã. me desculpe, eu sei que é de última hora, então pensei em tudo por você. Arranjei o macacão, botas e algumas ferramentas. Espero ver um jardineiro.
Beijos, sua flor!
(ps:"vem me regar")

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

No papel

A letra sai bonita escrevendo seu nome.
Leio.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

LIU FUGIU!
Cresce menina,
tá na hora de virar Lilian.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O futuro é agora!

INgênuohino

Fico de cá com minha visão de mundo. Tal pátria tal filho. Se sofro, alimento uma alma de artista, é de família. Sentimental, ressentimento, pressentimento. Os olhares que imploram conforto estão perdidos. Sabe encontrar o teu quiçá um espelho. Foco e iluminação. Vai saber reflectir um dia a estrela tão distante. Se engana, desencana. Cuidado filhote, os dias se afastam a medida do avanço. Se recusa a saber de algo, inventa a outra parte pra completar. É igual o passo, um depois do outro. Partir. Nada mais é palpável. desapego? senso de ruptura? Trovoada. Chove tudo novo mundo. É capaz um plano de fuga, desentendimento, rotatória. História mal contada. Desculpa para si mesmo um nariz de palhaço. Vai fazer o circo pegar fogo e depois fugir. Tá amarrado, sai de mim e/se parte. Reza braba pra desencostar. Anda jumento, que o menino amarelo passou do ponto e pelo tempo apodrecido.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A fundo

É possível respirar dentro d'água? ri consigo e afunda. não reage. olhos abertos, clarão, cegueira. quer fazer parte, amarra a corda, a corda que puxa o barco e enforca o amar. Acorda!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ariano Suassuna falou e disse.

Se assuma!
Eu quero um romance sadio
Ligação sem cobrança, concordância
Amore mio
Quero poesia no ato, cru
Agrado
Que seja par, samba a dois
pratos na mesa
cama e banho
Rendado de amor
quero isso, cobertor e frio.

saudade de dentro

domingo, 31 de julho de 2011

ausência de calor
surra a pele, o corpo, o osso
treme de frio
sente saudade.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Os elementos de Deus

A começar pelo universo como centro da nossa conversa. A vida e a nossa existência nela. E a possível propagação disso (seu) mundo à fora. Planetas de siglas, verde, seis cores, em guerra, hare krishna, família. Os et´s são extra terrestres, pois deus não teria criado o universo para que houvesse vida num só planeta. Conversa de meninos e a vontade interior de amigos. Cresce em torno do rio, do frio de suas águas, pois o corpo é sempre quente, arde em desejos de uma busca sem fim. sabe-se lá aonde vai parar essas águas. em que praia quebra a minha onda? enquanto isso do rio me braço. observo corujas, urubus pairando, peixes, e de longe o grito dos macacos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ei!

como uma onda no mar
pais e filhos
atraidos
grafite
retrovisor
não existe tempo ruim
out
tv
acaso
aqui, aqui, mais pra cá.

sem sair do espelho

Divagar se diz andar errante, vagueando, percorrendo o acaso.
acaso se diz,.
por aí me encontro num breve fantasiar, discorro saindo do assunto, delirar,
perambulando ociosamente entregue a devaneios.
é a descoberta do sonho no meio do passeio,
no exercício da distração.
viagem por divertimento. (andando por aí ouvi dizer que o passeio é mesmo o melhor lugar pra se andar)
assim, em sair para divertir-se, desviar, fazer mudar de fim,
fazendo-se encontrar diante da luz e do que esclarece o espírito.
dou vida ao ser.
ao me distrair me encontro em histórias que imaginei e vivi.
recordo e guardo num 'álbum de memórias',
lembranças retidas, dispersas.
vagarosamente.
por mim.
engel

linguagem traquina como forma ofício

liuengel & liu valadares

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

com incidência

primeiro de janeiro - 15 de fevereiro - 11 de março - 2 de abril - 14 de maio - 16 de junho + hoje 4 de julho

Galhos firmes

parei diante do tempo 01:10 até o tempo mudar, um momento observado, percebido, alvo. Acontece assim, sem esperar. Quantas pessoas olharam no relógio essa mesma hora e pensaram no momento de mudar? (!) Sempre vejo as horas repetidas, desde então parei de olhar. em vez disso vejo o céu ficando cada vez mais escuro e cada vez mais estrelado. o céu de PAz. A ilha engolida pelo breu continuando rio. Descemos num cruzeiro do sul, é o que sabemos da direção. SUL. de quem desce do norte, nordeste. ainda somos o centro. Só nadamos, rimos, remando, cantando. A noite caiu no céu e espelhou o rio em preto, petróleo, escuro, envolvente. Pensa te dominar e assusta, sopra sempre contra, até a natureza provar que é resistência. Denomino ilha do equilíbrio, uma árvore no meio do rio. sobra galhos, firmes o suficiente para cada um descansar. Mas ninguém cansa a caimbra, o frio, a posição. Nem o vento cansa o rio, nem a vida a morte. Só os vagalumes iluminam o caminho no meio do mato. o resto, pode desconfiar, correr, voar. Sobrevivo mais uma vez. Nova conquista, e mesmo sem chão me sinto segura.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Percepção do tempo

Na noite, se penso no que fiz, tarda e não durmo
se projeto o futuro, sonho e quanto se vê já nasceu o dia!

Sobre aquilo que não se diz

Acredito nas mensagens da imagem,
nos dizeres das mãos inquietas,
pernas tremulas,
olhar perdido,
até mesmo do movimento lento
que se diz não quer nada.
ou calma.
qualquer coisa pode-se dizer muita coisa.
Uma imagem congelada
ou envelhecida com o tempo.
Sem precisar dizer nada,
acredito nas vozes adentro.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Por enquanto isso

câmera lenta
surpresa
água corrente
no meio das pedras um caminho
vidas secas
bom humor
sapato novo
dentro, remédios
e meu círculo se fecha nessa doce ternura com a terra, com o menino na terra.