domingo, 20 de fevereiro de 2011

Goeldi

A figura que vejo não se define.
Não há figura. Não há nada.
Só força da imaginação. Fraqueza e tontura. Vista escura. Escuridão. A noite assume a cena e acende o cigarro. Mancha o pulmão e o papel. Ainda sangra o sentimento que deveria conter. Não contém. Jorra tudo. pra ver se acalma depois do banho. Mas a carne é foda, implora palavras que não vem. Desce o ralo com o suor e o cansaço. Apaga a brasa que chama luz noturna, e o breu adentra tudo e nada.
(Tem alguem aí?)

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