domingo, 27 de fevereiro de 2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cartamento

Nossa relação tava melada, nos machucamos, eu quis não te ver mais. Mas as circunstâncias nos fizeram o que fizemos dela. Eu sinto a sua falta apesar de não te querer mais. Quando eu não esperar nada de você, você não existirá. E a falta seja feita nossa vontade. Sentimento vasto se perde. é compreensível. Foi-se feito sem ninguém fazer nada. Não falo de desamor. Mas talvez tenha esgotado a admiração, ou a confiança, ou o respeito. Eu tenha me tornado menos interessante ou receptiva. Talvez tenham sido as circunstâncias. Mas que não faltem a(s) consideração(ões): Ninguém perdeu, no mínimo se desfez. O que é meu, refaço, o seu tá guardado.
(encosto.esponja)

Passe adiante.

Manual de instrução
Um fala e o outro escuta.
Incentivo: Eletrocooperativa.
Fts: lius
(desenho.saúde)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Implora palavras que não vem, a carne é muda. Não aprendeu a falar, não ama. Nem ouve.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

despertador?

sem galos, nem grilos, só canto dos passáros. a luz na cidade faz nascer o dia, mas ainda não falesci. Portões abrem e fecham, há quem chega e quem sai. a insonia, apenas existe, e as muriçocas. e os pensamentos. Morram todos e me deixem doormir. Acenda um luto e apague a luz. Devolvam minha cama e a minha paz. A casa eu dispenso, com tudo dentro dela. Habito qualquer ser que se aproximar demais. Se puder ser espelho, habito. e as caixas de som. o resto ficou na infancia, com as chaves que não uso mais. Se puder ser segredo, guarde porque as chaves sempre fogem, e o sono...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Goeldi

A figura que vejo não se define.
Não há figura. Não há nada.
Só força da imaginação. Fraqueza e tontura. Vista escura. Escuridão. A noite assume a cena e acende o cigarro. Mancha o pulmão e o papel. Ainda sangra o sentimento que deveria conter. Não contém. Jorra tudo. pra ver se acalma depois do banho. Mas a carne é foda, implora palavras que não vem. Desce o ralo com o suor e o cansaço. Apaga a brasa que chama luz noturna, e o breu adentra tudo e nada.
(Tem alguem aí?)

ousa(todo)dia

Tintas novas. Tempera guache no papel sem gosto. Alimenta olhar mas não me enche a barriga. Quanto vale sal à gosto? Desenho abstrato. Tudo é vago. o coco é oco, mas pode ser útil. Imaginação não tem preço. MAs, pagam bem?
Pinte como quiser, querer custa caro!

gota dágua

A espera é tensa, desejo obscuro. A ousadia superaria qualquer comodismo. a espera de um romantismo. O romântico vai morrer de sede. É capaz até de se afogar numa torneira. No escuro. Sem chama, sem reza.
"E agora josé
A festa acabou a luz apagou"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011