segunda-feira, 4 de julho de 2011

Galhos firmes

parei diante do tempo 01:10 até o tempo mudar, um momento observado, percebido, alvo. Acontece assim, sem esperar. Quantas pessoas olharam no relógio essa mesma hora e pensaram no momento de mudar? (!) Sempre vejo as horas repetidas, desde então parei de olhar. em vez disso vejo o céu ficando cada vez mais escuro e cada vez mais estrelado. o céu de PAz. A ilha engolida pelo breu continuando rio. Descemos num cruzeiro do sul, é o que sabemos da direção. SUL. de quem desce do norte, nordeste. ainda somos o centro. Só nadamos, rimos, remando, cantando. A noite caiu no céu e espelhou o rio em preto, petróleo, escuro, envolvente. Pensa te dominar e assusta, sopra sempre contra, até a natureza provar que é resistência. Denomino ilha do equilíbrio, uma árvore no meio do rio. sobra galhos, firmes o suficiente para cada um descansar. Mas ninguém cansa a caimbra, o frio, a posição. Nem o vento cansa o rio, nem a vida a morte. Só os vagalumes iluminam o caminho no meio do mato. o resto, pode desconfiar, correr, voar. Sobrevivo mais uma vez. Nova conquista, e mesmo sem chão me sinto segura.

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