terça-feira, 13 de abril de 2010

De repente me fez seu solo, território restrito.
Raízes cravadas no meu peito para nutrir-se de mim.
Sugar-me ao âmago até brotar novos ramos,
folhas, flores, frutos!
E por aí crescer, cada dia mais e mais!

2 comentários:

Rafael dos Prazeres disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael dos Prazeres disse...

Ela de bule a ver as cores.
Anéis prata e animal.
Casaco de pele clara
um risco verde e vermelho
cobrindo a coxa desnuda.
O romã fazendo o papel
do personagem de saint-laurent:
O abraço ao dorso suave.

Buracos negros e estrelados na orelha
olhos firmes e marrons. Meio amargos.
Da cor que eu mais gosto quando vou ao cine.
Mochila cor de sol em dia de chuva.
Horrível para os não atenuados.
Há quem fale em projeção.
Se lito = pedra/ Pathos = doença
... à primeira (entre) vista é sempre nariz.

Extasiada com a obra de arte como um anjo
que guarda teorias abstratas.
E então, ficou gravada na memória.
Burle Marx e a plantas/ raízes e flores ficaram sem cor.

Rafael dos Prazeres após a visita de Engel.