quinta-feira, 5 de agosto de 2010

vela (d)a noite

No centro da sala iluminam três poemas mudos. Alimentam-se da falta de energia que subtrai o silêncio e converte em memória. Derrete. Ainda não aprendi a lhe dar com o barulho. Desespero coletivo em busca de uma vida a troco de nada. Minha calma pede alma. Um pouco mais de sentidos que justifiquem a existência, o óbvio e o além. Me canso de existir. quero morrer como o nada a troco de vida.

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