vela (d)a noite
No centro da sala iluminam três poemas mudos.
Alimentam-se da falta de energia que subtrai o silêncio e converte em memória. Derrete.
Ainda não aprendi a lhe dar com o barulho. Desespero coletivo em busca de uma vida a troco de nada.
Minha calma pede alma. Um pouco mais de sentidos que justifiquem a existência, o óbvio e o além.
Me canso de existir. quero morrer como o nada a troco de vida.
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