quinta-feira, 10 de março de 2011

respirar fundo tantos carnavais, tantas avenidas, todos corações agitados de folia, seguir um bloco ou vários, sem cordas, deixar o gás fazer subir e voar o mar de gente, de fardas, de cores, de amores, de vontade, realidades. Depois.. o corpo pede boiar no mar, depois da pedalada, passar o corredor da vitória de braços abertos e soltar ladeira da barra abaixo. tibum. Um sol pra sair e uma chuva pra voltar. Aqui dentro é como lá. boiar e se deixar levar, prum lado e pro outro. Mergulho fundo e nado. Nadar, nadar. Corpo leve, olhos abertos, fechados, mar. O corpo pede, bate perna e os pés obedecem. Meu desejo é uma ordem. Foi doce morrer no mar. Viver areia. A boca pede bis. Não tem voz. PS: dessa vez não é insônia, é vontade de ficar acordado, pra ver o tempo correr.

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