segunda-feira, 26 de julho de 2010

Não quero desse botão de desligar nem o descanso. Descaso com a própria sorte de fazer parar o dom de merecimento tão escasso. E a prática permite visões para além do alcance, em formas que surgem ou se aperfeiçoam aos limites do olhar. Ficamos assim acertados que não se fala mais nisso. Nosso exercício é fugir do óbvio pelo `malestar´ diante da civilização que pára com espanto à nossa existência, e os olhares de lado em repugnância à nossa felicidade incomum que faz percorrer o pensamento em jus ao dom. Escapa um riso, sem pretensões, com desejos duma linguagem muda. A nossa linguagem não tem tradução. Querer interpretar teus sinais é sentir tuas palavras caladas que me lambem o juízo e apertam a minha mente. Vamos ser a icógnita da noite, de onde a lua nos olha cheia. E pensa. Porque o ato é consequência. Consumamos o pensar à passar em claro. Numa energia doce de sentir.

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