sexta-feira, 13 de maio de 2011

Superstar

Para salvar o que sobrou, o passado me abraça em sua forma jamais esquecida na velha esquina da boêmia de nossas lembranças. Esqueço tudo para me reduzir ao acaso, como sempre me disse repetindo agora, aqui, como se fosse a primeira vez e tudo que jamais existiu em qualquer carnaval. "saudades é só medo da morte". Agora mais perto do chão sinto-me a um passo da plenitude. Mas sei que vou cair porque estou de pernas pro ar, e ainda viver cem anos.
Não pude conter o choro, era como se nascesse ali, uma resposta à vida enquanto o céu se enrolava numa caixa para ser guardado longe da gente. Meu coração enrolado nele, escapuliu em rodas para tomar os 3 segundos à frente. futuro. A noite chega, ele vai embora. (o ciclo jamais se completa)
Enquanto isso: me renovo
"Tudo se integra num instante como na perfeição."
Walmir Ayala, em homenagem a Maria Leontina
"Nós temos momentos complexos que queremos deixar num quadro, formas que simbolizam harmonias ou conflitos. Às vezes, falamos meio ansiosos, como se tivéssemos muito a contar. Outras vezes, contidos, falamos tranquilamente. Ou então, estamos no ar e transmitimos aereamente o que sentimos" Maria Leontina
(maria leontina)
03/05 - 19/06
Caixa Cultural Salvador

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