domingo, 26 de junho de 2011

Em tempo real

Ela não me deixa em paz. A paz já nela, ela em mim. Peso na consciência. 2 dedos quebrados. ela estava lá me observando cair. Não faz nada. me permito fracassar. Finjo ser o único ser vivo e acabo de matar a lua. Nada mais precisa ser testemunhado. Volto ao meu estado de vigília porque a paz, é preciso pular, (n)ela. Me confunde. Mas as questões sempre voltam. A questão é pazciência. Finjo que entendo e pulo. Vivo em contradição e tudo vira aventura. Em tempo real.

Um comentário:

Bruno Souza disse...

Soneto da paz em si

"Paz e ciência
País é ciência
Pá e ciência
Paciência!

Paz é ciência
Pás em ciência
Pais sem ciência
País inciência
Paciência!

Paz em si, encha
Pás enchi, encha
País sem si, incha.
Pai zen ciência
Paciência!"